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Banco Central começa a testar o DREX e revela o FUTURO do Real; cédulas podem deixar de existir?

O DREX, ou Real Digital, é a moeda brasileira em sua versão virtual, novidade do Banco Central que deverá ser lançada em breve. Entenda.

Em 2020, o Banco Central do Brasil revolucionou o mercado financeiro brasileiro – e mundial –  ao lançar o Pix. O sistema de pagamentos instantâneo rapidamente se tornou popular entre os brasileiros. 

De acordo com o órgão, apenas em 2023, o Pix já movimentou mais de R$ 17 trilhões. Agora, o BC estuda uma nova tecnologia, que promete mudar completamente a forma como lidamos com dinheiro. 

O Drex, chamado de Real X, ou simplesmente Real Digital, está sendo estudado desde o ano passado. Trata-se de uma versão virtual da moeda brasileira. Com isso, algumas pessoas temem que as cédulas em papel possam acabar. 

Banco Central começa a testar o DREX e revela o FUTURO do Real; cédulas podem deixar de existir
Real pode deixar de existir após lançamento do DREX pelo Banco Central? – Foto: Jeane de Oliveira

Drex: por que o Banco Central quer lançar uma versão digital da moeda brasileira?

O Banco Central do Brasil deu início aos testes do Drex, a moeda digital do banco central (CBDC) brasileira. Essa novidade promete revolucionar a forma como interagimos com o dinheiro. 

Mas o que isso significa na prática? Quais os impactos dessa mudança para a economia e para a sociedade? Existem muitas dúvidas acerca da nova moeda, principalmente entre os brasileiros que não têm conhecimento em economia. 

Afinal, o que é o Drex?

O Drex é uma representação digital do real, emitida e garantida pelo Banco Central. Ao contrário das criptomoedas, como o Bitcoin, não é descentralizado e está diretamente vinculado à unidade monetária nacional. 

Essa nova forma de dinheiro traz vantagens significativas. As transações realizadas em são registradas em um sistema centralizado, o que dificulta fraudes e garante a rastreabilidade das operações. Ou seja, proporciona maior segurança. 

Confira as vantagens

Além disso, as transferências são instantâneas e têm custos reduzidos, o que facilita o comércio eletrônico e as remessas internacionais. 

A inclusão financeira também é um aspecto importante do Drex. Ele pode ampliar o acesso a serviços financeiros para pessoas que não possuem conta em banco, promovendo a inclusão social.

As cédulas de papel podem acabar?

A implementação do Real Digital levanta questões sobre o futuro do dinheiro físico. Embora não haja uma previsão concreta para o fim das cédulas, espera-se que o uso do dinheiro digital se popularize nos próximos anos. 

Essa transição será gradual e pode levar décadas, ou até séculos,  mas é inegável que o Drex representa um passo importante nessa direção.

Por que o Real Digital pode demorar para se popularizar?

A adoção em massa do Drex enfrenta desafios. A infraestrutura tecnológica precisa ser aprimorada para garantir a segurança e a estabilidade do sistema. Além disso, a população deve ser educada sobre os benefícios e os riscos do dinheiro digital. 

As instituições financeiras também terão que se adaptar a essa nova realidade, o que exigirá mudanças significativas em suas operações. A ideia é de que a população não precise do intermédio de um banco para usar o Real X. 

Quando o Real Digital vai ser lançado?

O Banco Central ainda não tem uma data de lançamento do Drex. Inicialmente, a moeda digital deveria ser liberada em 2024, mas ainda é necessário realizar alguns ajustes. 

Vale mencionar que o Brasil está sendo um dos pioneiros em digitalizar os serviços financeiros. Além do Real Digital, o país também criou o Pix. 

Até o momento, apenas três países possuem versões totalmente digitais de suas moedas: Bahamas, Nigéria e Jamaica.

Arthur Kodjaian

Jornalista, graduado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, redator há mais de quatro anos. Sou apaixonado por escrita e já atuei em diversos segmentos.

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